segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pr. Fred Berry da Missão da Rua Azuza

Maringá/PR, 21 de Novembro de 2011.

Estivemos ontem à noite participando do culto na Assembleia de Deus central de Maringá. Como estou nesta cidade para assuntos familiares, o Domingo - dia do Senhor - não é Domingo sem cultuar ao meu Deus na Igreja.

Fui privilegiado pois a igreja estava recebendo a visita do Pastor americano Fred Berry, da Azuza Stret, igreja de Chicago, pela qual nasceu o reavivamento pentecostal o qual deu origem à Assembleia de Deus. Pr. Fred veio ao Brasil em outras oportunidades e esteve pregando na festa do centenário em Belém/PR, entre outras cidades que fora convidado para Congressos e Seminários.

Foi um culto abençoado na presença de Deus.

Abaixo, transcreverei parte da entrevista do Pr. Fred concedeu para o Pr. Ezequias Lourenço (MS):      

O líder da Missão da Rua Azusa fala em uma conversa bem-humorada sobre sua vida e o ministério.



Um homem que tem muito a dizer. Simpático e bem humorado, o atual pastor da Missão Apostólica da Rua Azusa, Fred Berry em entrevista exclusiva ao site da Adna, revelou algumas de suas facetas que são pouco conhecidas pela maioria das pessoas. O pastor, marido e pai espiritual de muita gente contou revelou alguns de seus segredos na rápida passagem por Cuiabá nesse mês de outubro.

Muitas pessoas desconhecem a história do reavivamento espiritual ocorrido na Rua Azusa. Como você explicaria para essas pessoas a importância desse movimento para a igreja como um todo hoje?


Fred Berry: Eu explico essa história conectando aos poucos o que aconteceu naquela época e os resultados hoje. Foi por causa do reavivamento da Rua Azusa que Daniel Berg e Gunnar Vigren vieram para o Brasil e fundaram a Assembléia de Deus. Esse reavivamento tem ligação não só com os Estados Unidos, mas com outros países. Tenho visto isso em países como China, Quênia, Gana, Guatemala, Panamá, México, Canadá... Até o Alasca tem conexão com a Rua Azusa. Porque naquela época os missionários receberam uma ordenação do Espírito Santo para que fossem enviados para esses países. A Rua Azusa foi um epicentro para todo o mundo. Isso é história, nós somos frutos e herança dessa história.


O que é ser o verdadeiro crente pentecostal? É só falar em línguas e dançar na presença do Espírito Santo?


Fred Berry: O que muita gente chama de pentecostal é só a aparência, o que vêem quando vão à uma igreja pentecostal. Para ser um crente pentecostal é preciso voltar ao sentido original do Pentecoste. Primeiro, para ser pentecostal tem que ser crente. Depois, é necessário estar cheio do Espírito. Mas não é apenas ser crente e estar cheio do Espírito Santo, mas ser guiado pelo Espírito Santo. Fazer a palavra, cumprir a palavra. Em outras palavras, o crente pentecostal é inspirado e levado a fazer o que a Bíblia ensina, isso é ser um cristão verdadeiro. Não é só ouvir, mas fazer.


O senhor tem um modo dinâmico de pregar usando muitos exemplos e descontração. Como surgiu esse estilo não convencional de pregar?


Fred Berry: Eu estudei a vida de Jesus, que ensinou através de aplicações práticas e falou com hábitos e línguas em comum. Jesus Cristo não tinha o objetivo de usar palavras de efeito como os fariseus e os saduceus, mas mesmo assim ele foi bem efetivo e as pessoas entenderam a sua mensagem. Até os mais simples dos homens entenderam. Ele era muito prático e tinha o objetivo de fazer as pessoas usarem e compreenderem a sua mensagem. Meu objetivo é fazer as pessoas praticarem a palavra, pois essa é a única forma de enxergar a vitória.


Quem é o homem Fred Berry como filho, pai e esposo?


Fred Berry: Eu tenho um hábito: eu gosto de comida brasileira. Isso pode ser considerado um hábito ruim, minha esposa vive falado para eu comer mais verduras e legumes, mas eu gosto de um bom churrasco. Sou esposo de uma só mulher e não quero outra mulher. Isso é o suficiente para mim. Sou casado há 16 anos, não tenho filhos naturais, se tivesse não poderia fazer o que faço, pois estaria preso ao sistema de educação. O plano de Deus para mim e para a minha esposa é trazer filhos espirituais para Ele. Tenho filho no México, frança, Guatemala, Bélgica, Alemanha, Filipinas... Sempre nos comunicamos pelo Facebook, até quem não fala inglês usa o Google Tradutor. Em todos coloquei a mão e ungi, e eles foram treinados para o ministério. Uma das minhas filhas espirituais é uma das dez maiores neurocirurgiãs do mundo e na época em que a conheci ainda namorava com Wilma. O que eu e minha esposa queremos é passar o que temos para as próximas gerações. Gostaríamos que no futuro falassem de nós como hoje falam de Daniel Berg e Gunnar Vingren, isto é, se Jesus não voltar logo. Nossa marca é Fred e Wilma os Flintstones do Deus Vivo.


Você nasceu em uma família evangélica? Como foi seu encontro com Deus e o chamado para ser pastor?


Fred Berry: Sim. Nós éramos batistas, mas eu vi a minha mãe cheia do Espírito Santo. A questão de línguas e visitação de anjos era comum na minha família. Meu pai era crente, porém não tão espiritual, mas minha mãe orava todo o tempo. Quando eu era pequeno achava que minha mãe era doida, tinha vergonha de trazer amigos em casa, porque minha mãe ficava no banheiro falando em línguas. Minha mãe sempre me dizia que quando eu saísse para o mundo iria precisar de Jesus. Eu queria ser bem sucedido, fui à faculdade porque queria fazer dinheiro, foi quando me distanciei de Deus. Minha mãe me escrevia parte das escrituras e me mandava pelo correio. Um dia ela me falou que se eu estivesse passando por um problema era só me lembrar de Jesus. Minha vida tomou uma direção longe de Jesus, quando estava em Serra Leoa com muitos diamantes nas mãos, quando houve uma rebelião contra o governo, eu estava com medo, estavam matando estrangeiros, colocando na cadeia ou cortando as mãos. Lembrei do que a minha mãe falou e disse: "Oh Jesus, me ajude!". Eu fiz um trato com Deus, podia estar morto, tudo podia acontecer, mas Deus respondeu à minha oração e eu saí do país de forma invisível, com dinheiro e diamantes. Quando voltei para Los Angeles aconteceram duas coisas: o mercado russo de diamantes caiu e os diamantes não valiam mais nada e ao mesmo tempo o bairro que morávamos estava passando por uma revolta. Meu mentor, um homem de negócios cristão, me disse que Jesus podia me ajudar à alcançar sucesso. Em uma reunião na casa do meu mentor, eu ouvi a voz de Deus muito alta e clara, e Ele me disse três palavras: "Me obedeça aqui". Ou seja, me obedeça naquelas instruções que eu estava recebendo. Aquele homem de negócios se tornou meu mentor e pai do meu ministério. Eles tinham uma mulher que trabalhava para eles em uma estação de rádio, essa mulher era nada menos que a Wilma. Começamos a ficar amigos, namoramos, casamos e já são 16 anos juntos. Me casei em 1995, desse ano até 2006 foram anos de relacionamento e treinamento com Deus. Em 2006 recebi um chamado, e enfrentei muitas coisas altas espiritualmente falando, entre os próprios líderes da igreja. Entre 2003 e 2006 comecei a viajar pelo mundo para falar da Rua Azusa. Naquele momento Deus usou alguém para falar que iria colocar a Missão da Rua Azusa em minhas mãos, então em 2006 passei a ser o pastor da nova Missão da Rua Azusa. Deus me deu um chamado para reabrir a Missão e no centenário do reavivamento da Rua Azusa todos os líderes mundiais estiveram juntos, foram 1.500 pessoas colocando as mãos sobre mim, e eu ouvi uma grande profecia de que Deus iria me usar para tocar as nações, e isso está se cumprindo em todo o mundo.


Qual é a atual situação da Missão da Rua Azusa? Quantos são os membros e que trabalhos a Missão realiza hoje?


Fred Berry: Nós somos parte da sede que tem 25.000 membros, minha comunidade tem entre 100 e 500 membros. A Igreja está localizada em uma comunidade japonesa, onde há 5.000 pessoas sem teto, onde aproximadamente 10% dessas pessoas frequentam a igreja. Temos trabalhos em Gana, Bélgica e Ucrânia e temos também 30 missionários em vários países. Na igreja-mãe temos visto famosos como Magic Johnson, Steve Wonder, Natalie Cole e muitos outros.


O senhor nos contou que interage com seus filhos espirituais através da internet. Você acha que a internet mudou essa relação entre o pastor e o fiel?


Fred Berry: Não. Os meios só ajudam e facilitam. Você ainda precisa de laços com as pessoas, a internet só ajuda a manter esses laços. Qualquer um dos meus filhos espirituais podem me mandar um e-mail e a maioria não fala inglês, mas temos a mesma Bíblia, as mesmas palavras e o mesmo Deus que está na Bíblia.

A entrevista completa você pode ler no link abaixo:
http://adna.com.br/conteudo/noticias/id-1254/entrevista_exclusiva_com_o_pastor_fred_berry







Um comentário:

Ezequias Lourenço disse...

Hello querido irmão!!! Que bênção seu blog! Sou o pastor secretário e intérprete do pr. Fred. É bom saber que Deus tem levado nosso ministério tão longe e prestigiado por tão excelente meio de divulgação. Parabéns. Espero vê-lo quando voltar ao MT. Abraços.