segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

DEUS E A SECA


Ao cumprimentar os leitores do jornal "O Semanário", quero expressar minha satisfação em poder substituir o titular desta coluna quinzenal, que está em viajem para merecido descanso.

É de conhecimento geral que nossa região está sendo castigada com uma terrível seca, a falta de chuva fez com que nossa cidade virasse manchete como o município gaúcho que teve o maior número de perdas devido a forte estiagem. Temos visto com isto, um grande número de pessoas despertarem para a fé, buscando em Deus, através de orações, o favor de Deus para que mande uma abundante chuva.(1 Reis 18;41)

Duas coisas são reais: A primeira é que Deus é soberano e tem todo o domínio sobre o universo, inclusive sobre a natureza: “Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos. Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros.” Salmos 135:6 e 7. Quanto à natureza, no livro de Jó está escrito: Porque à neve diz: Cai sobre a terra; como também à garoa e à sua forte chuva. Ele sela as mãos de todo o homem, para que conheçam todos os homens a sua obra. E as feras entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas. Da recâmara do sul sai o tufão, e do norte o frio. Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam. Também de umidade carrega as grossas nuvens, e esparge as nuvens com a sua luz. Então elas, segundo o seu prudente conselho, se espalham em redor, para que façam tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra. Seja que por vara, ou para a sua terra, ou por misericórdia as faz vir.  Jó 37:6-13

Tendo Deus o total domínio nos céus e na terra, sabemos que existem permissões divinas e, uma delas é a segunda realidade que quero lhes dizer:  Amigo leitor, em sua soberania, Deus também permite mudanças de rumo, que muitos chamam de livramento, quando o Rei Salomão se preparava para inaugurar o templo, ele pediu que Deus ouvisse as orações do povo naquele lugar: Atende, pois, à oração do teu servo, e à sua súplica, ó SENHOR meu Deus; para ouvires o clamor, e a oração, que o teu servo faz perante ti. Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome; para ouvires a oração que o teu servo orar neste lugar. 2 Crônicas 6:19-20.
Deus responde a oração de Salomão no capítulo seguinte: E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. 2 Crônicas 7:14-15

Caro amigo leitor, Deus continua sendo o mesmo, ontem, hoje e é eternamente (Hebreus 13.8), portanto não sabemos ao certo os motivos das grandes secas, enchentes, deslizamentos, etc. Mas sabemos que em tudo podemos ter acesso ao Senhor do Universo, e podemos suplicar por livramento. Porém, podemos notar que quando acontecem às grandes catástrofes, é quando o povo volta-se correndo para Deus, é quando os homens lembram-se de serem solidários, “humanos”. Na semana após a tragédia de 11 de setembro nos Estados Unidos, igrejas e ministérios de toda a América montaram suas prayer stations  (estações de oração) em Nova York, Washington DC e outras metrópoles, visando atender os parentes das vítimas e os mais desesperados. As igrejas lotaram nos domingos subseqüentes. O país estava em pânico, e a fé foi despertada.

No momento do aperto, da angústia, do prejuízo, lembra-se de Deus. Quem sabe não é este o motivo pelo qual nunca antes fora registrada tanta tragédia climática? Pois no conforto, tornamo-nos ingratos e soberbos.

Deus abençoe a cada um de vós!

Eliel Toledo de Chaves (interino)
Contato: eliel.toledo@hotmail.com
Evangelista da Assembleia de Deus de Tupanciretã